McLaren histórica de Senna será leiloada; veja valores

Foto: Divulgação (RM Sotheby's)

Foto: Divulgação (RM Sotheby’s)

Um item icônico da história do automobilismo está à venda: a McLaren MP4/6, carro com o qual Ayrton Senna sagrou-se tricampeão mundial em 1991. O veículo será leiloado por uma casa especializada em carros de luxo, com lance inicial de US$ 12 milhões (cerca de R$ 64,6 milhões) e previsão de atingir até US$ 15 milhões (R$ 80,7 milhões).

Mais do que um carro, um símbolo

Este não é apenas um veículo de Fórmula 1, é a máquina que conduziu uma das vitórias mais emocionantes e simbólicas da carreira de Senna. Em março de 1991, diante de mais de 70 mil torcedores em Interlagos, o piloto superou uma falha generalizada no câmbio e uma pista escorregadia pela chuva para vencer sua primeira corrida em casa. O feito, que interrompeu um jejum de oito anos sem vitória de um brasileiro no GP do Brasil, tornou-se lendário.

Estado de funcionamento e autenticidade

O carro permaneceu sob os cuidados da McLaren por mais de 30 anos, passando por manutenção regular e restauração para preservar sua condição de uso. Vendido pela equipe em 2020, o modelo agora possui uma nova caixa de câmbio e mantém o motor V12 Honda original, o mesmo que levou Senna ao tricampeonato.

Como garantia de autenticidade, o comprador receberá um certificado oficial da McLaren, que atesta e confirma a histórica procedência do veículo.

Um investimento além do automobilismo

Para colecionadores, adquirentes de bens raros e investidores de alto padrão, carros como a McLaren MP4/6 de Senna representam mais do que relíquias esportivas: são ativos com valorização consistente. Nos últimos anos, o mercado de carros históricos tem se mostrado bastante atrativo, especialmente itens associados a figuras icônicas, eventos históricos e momentos decisivos.

Por que esse leilão importa?

Além do evidente apelo emocional, o leilão reforça a valorização de ativos ligados ao legado de Ayrton Senna, não apenas no Brasil, mas no cenário global de colecionadores. É uma das confirmações de que certas histórias, e os objetos que as representam, nunca saem de moda, mas sim acumulam valor.

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